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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Temer diz ser vítima de "conspiração”

Às vésperas de votação da denúncia, Temer desabafou com parlamentares






                Às vésperas de votação da denúncia, Temer desabafou com parlamentares (Foto: Marcos Corrêa/PR)



Às vésperas da votação da segunda denúncia, o presidente Michel Temer (PMDB) escreveu uma carta a parlamentares para se defender das acusações que sustentam a denúncia criminal contra ele por obstrução de Justiça e organização criminosa na Câmara dos Deputados. No texto, o peemedebista diz que está sendo vítima de “uma conspiração” e usa declarações do correligionário e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), para desqualificar a delação do doleiro Lúcio Funaro – apontado como operador do PMDB preso pela Operação Lava Jato -, em defesa.
Em “desabafo” a parlamentares, Temer se diz indignado com “torpezas e vilezas” que estão sendo direcionadas a ele desde maio. “Jamais poderia acreditar que houvesse uma conspiração para me derrubar da Presidência da República. Mas os fatos me convenceram. E são incontestáveis”, escreveu o ex-vice-presidente, que assumiu após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o qual ele e Cunha articularam, segundo Funaro.
Na carta – divulgada pelo Blog de Andréia Sadi, no G1 -, Temer mencionou a gravação do empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, o áudio de um diálogo entre Joesley e Ricardo Saud, ex-diretor da JBS, a participação do ex-procurador da República, Marcelo Miller e as entrevistas do procurador Ângelo Goulart Vilela e do advogado Willer Tomaz – estas em ataque ao ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Além da declaração do aliado, preso.



“Em entrevista à revista Época, o ex-deputado Eduardo Cunha disse que a sua delação não foi aceita porque o procurador-geral exigia que ele incriminasse o presidente da República. Esta negativa levou o procurador Janot a buscar alguém disposto a incriminar o presidente. Que, segundo o ex-deputado, mentiu na sua delação para cumprir com as determinações da PGR. Ressaltando que ele, Funaro, sequer me conhecia”, disse Temer.
Como de praxe, o presidente não deixou a vaidade de lado. “Eu, que tenho milhares de livros vendidos de direito constitucional, com mais de 50 anos de serviços na universidade, na advocacia, na procuradoria e nas secretarias de Estado, na presidência da Câmara dos Deputados e agora na Presidência da República, sou vítima de uma campanha implacável com ataques torpes e mentirosos. Que visam a enlamear meu nome e prejudicar a República”, destacou.
Por fim, o peemedebista afirmou que o Brasil está crescendo e enalteceu a agenda reformista. “E a agenda de modernização reformista do País avança com o teto de gastos públicos, lei das estatais, modernização trabalhista, reforma do ensino médio, proposta de revisão da Previdência, simplificação tributária”, frisou ele, destacando que em toda a sua trajetória política promoveu a pacificação e o diálogo.

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