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quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Japoneses criam tela de celular que se regenera com o calor das mãos


Display utiliza um novo tipo de polímero. Inovação foi registrada pela revista Science e não tem data para chegar ao mercado.



Tecnologia poderia evitar troca da tela do dispositivo (Foto: Reprodução/Pond5)

Pesquisadores da Universidade de Tóquio desenvolveram uma tela capaz de se autorregenerar. Criado com um novo tipo de polímero, o display poderia ser usado em smartphones para evitar a substituição completa após a peça sofrer com riscos e pancadas. O diferencial está em dispensar altas temperaturas para conseguir voltar ao normal.




O estudo chamou a atenção por ter sido publicado na última semana pela revista Science, uma das mais conceituadas do mundo. Embora ainda não tenha sido mostrada na prática, a tecnologia tem sido apontada como bastante promissora.


A ideia de usar uma tela capaz de se auto regenerar não chega a ser novidade. Um dos primeiros smartphones a adotar uma tecnologia com proposta semelhante foi o LG G Flex 2, lançado durante a CES 2015. O aparelho tem um display curvo, porém é a parte traseira que traz a capacidade de reverter pequenos arranhões, graças a um material chamado de Advanced Self Healing. Outras empresas, como a Motorola, apostam em uma tela inquebrável, como a ShatterShield usada no Moto Z2 Force. Além disso, a fabricante também já obteve uma patente que descreve um polímero capaz de se recuperar com o calor.







No entanto, o que faz o estudo dos japoneses chamar a atenção é a forma como a tecnologia é descrita. O novo polímero não precisa de muito calor para voltar às características originais. Basta usar a fricção dos dedos sobre o componente durante 30 segundos em uma temperatura ambiente de 21º. Após criar o atrito, as rachaduras conseguem se reorganizar e se regenerar.



O novo polímero foi descoberto por acidente. Um aluno estava preparando o material com um tipo de cola, quando percebeu que após um corte as rachaduras se interligam novamente. Alguns testes posteriores constataram que o componente recupera, inclusive, a rigidez.
Os pesquisadores acreditam que a tecnologia pode ajudar o meio ambiente ao evitar que mais telas sejam descartadas. No entanto, ainda não ficou claro qual o tamanho das rachaduras que o material consegue recuperar. Por enquanto, não há uma expectativa para que o novo componente chegue efetivamente aos smartphones. Se a novidade provar o que promete, pode ser que no futuro não seja mais necessário substituir o vidro dos aparelhos em caso de problema.


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